Muitas empresas nesse momento de crise colocaram toda ou parte de sua equipe em home office. Foi a solução encontrada para manter o trabalho em dia e, ao mesmo tempo, respeitar a determinação das autoridades para conter o avanço do coronavírus.
Essa situação é momentânea, nós sabemos. Quando a pandemia acalmar e as coisas voltarem ao normal, muitas lições terão sido aprendidas e uma delas, com certeza, é que a grande maioria dos negócios não requer uma estrutura física complexa para operar.
Se as pessoas podem trabalhar em suas casas, como estamos percebendo, tudo que uma empresa precisa é conectividade, processo e gestão, certo?
Em teoria sim, mas manter uma empresa com a equipe totalmente separada 365 dias por ano não é a mesma coisa do que administrar uma situação emergencial por um mês ou dois. Além dos três pontos citados é preciso do mínimo de presença física, afinal, uma empresa recebe visitas, realiza reuniões com parceiros externos, requer um endereço.
O coworking surge como uma alternativa viável para organizações que podem (ou precisam) colocar seus funcionários trabalhando remotamente e conseguem funcionar com uma estrutura enxuta, mas altamente eficiente.
O segmento pode ter um grande crescimento depois da crise, como aponta Giancarlo Nicastro, CEO da companhia de análise de mercado Siila Brasil, em um artigo recente da Infomoney. É bom começar a pensar nisso agora.
Coworking é o melhor lugar
A ideia de que uma empresa precisa de um grande escritório, com muitas mesas e um número enorme de funcionários é um conceito do século XIX. Naquela época, realmente eram necessárias muitas pessoas para a execução de tarefas manuais e a mecanização ainda estava em andamento.
No século XX surgiram computadores, telefones e outros aparelhos que tornaram mais fácil o trabalho, mas o costume de manter todos no mesmo lugar, como se isso fosse a razão para o resultado acontecer permaneceu. Mesmo a chegada da internet e toda a conectividade que ela promoveu não conseguiu derrubar essa ideia nas organizações mais tradicionais.
As grandes empresas de tecnologia e as startups de um modo geral, já haviam percebido a falta de importância de uma “sede física” para o negócio acontecer. Agora, a necessidade do isolamento social mostrou – na prática – que isso é uma verdade.
E porque o coworking é o melhor lugar para uma empresa? Vamos focar em 3 pontos:
Custos – Em um coworking não é preciso pensar na conta de água, na conta de luz, na internet, na limpeza ou no cafezinho. A estrutura está pronta para ser usada e tudo está incluído no valor que – na ponta do lápis – é muito menor que manter um escritório próprio.
Clima – O coworking é, por natureza, um lugar leve, oxigenado pela presença de muitas pessoas e empresas de diferentes setores. Essa “variedade” deixa o ambiente mais propício ao networking, estimula a criatividade, aumenta a produtividade e deixa o trabalho “sem cara de trabalho”.
Praticidade – Estar em um coworking é trabalhar sem excessos, apenas com o que realmente é necessário. Nada de armários lotados de papeis e itens que depois de um certo tempo só acumulam poeira. Estar em um ambiente flexível como esse, mesmo ocupando uma sala própria, ajuda a manter o foco nas coisas que realmente importam.
Você acredita que um coworking é o melhor lugar para o seu negócio? Deixe seus comentários no final deste artigo. Se tiver alguma dúvida, fique à vontade.
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Proteja-se durante a pandemia e foco no trabalho!
Até a semana que vem.
Por Gustavo Cândido
Inteligência Digital – Consultoria em Estratégia e Marketing Digital