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O futuro dos escritórios após a pandemia

futuro dos escritórios

O futuro dos escritórios após a pandemia da COVID-19 será diferente de tudo o que vimos até aqui! A necessidade do home office imposta pelo isolamento social mostrou para muitas empresas e profissionais que é possível trabalhar bem e com qualidade de vida longe do escritório ou da liderança direta.

Após a pandemia, o número de organizações que deve adotar o home office total ou parcial deve aumentar.

Na última semana, Mark Zuckerberg, criador e proprietário do Facebook, anunciou que a empresa adotará o trabalho remoto de forma permanente, mantendo apenas alguns “hubs” em cidades estratégicas nas quais os funcionários poderão se reunir eventualmente.

Outras empresas, como a Coca-Cola, XP, Nubank e Twitter, segundo reportagem do Meio & Mensagem, declararam que não terão a volta dos seus funcionários ao escritório em 2020, independentemente do enfraquecimento da pandemia.

A forma de pensar o trabalho em equipe vai mudar e impactar diversos segmentos. Será que o seu está entre eles?

Uso do espaço será reavaliado

Os dias dos grandes escritórios com dezenas de mesas e setores trabalhando juntos parecem contados. Muitas empresas devem voltar a ter funcionários presentes fisicamente, mas talvez não mantenham o mesmo quadro de antes.

Isso vai resultar em uma sobra de espaço físico que deve levar a gestão a repensar qual o espaço ideal para a instalação de um escritório.

Edifícios pensados para o uso corporativo talvez sobrem com salas para alugar e precisem de novas estratégias para o uso dos imóveis.

Os arquitetos e engenheiros também devem fazer uma revisão na forma de pensar a construção de um novo escritório no futuro próximo.

Mas, se por um lado empresas talvez não necessitem de muito espaço, por outro, é possível que as pessoas passem a desejar que suas casas tenham um cômodo especial para o trabalho.

Os elementos do escritório não serão os mesmos  

Essencialmente – claro, dependendo do negócio – apenas um notebook e internet são suficientes para o desempenho de muitas funções.

Isso quer dizer que talvez o investimento em móveis especiais, armários, divisórias, gaveteiros e cadeiras talvez seja menor após a pandemia.

A prática do home office mostra que é possível fazer um uso mais racional dos elementos que estão disponíveis sem a necessidade de grandes investimentos.

Mesmo que a empresa opte por manter um escritório nos moldes de antes da crise gerada pela COVID-19 algumas coisas devem mudar, por exemplo:

  • Notebooks são melhores do que desktops porque podem ser levados para qualquer lugar;
  • Servidores, nobreaks, HDs externos e outros hardwares devem perder espaço para o armazenamento em nuvem;
  • Salas de reuniões devem ser menores e menos utilizadas porque encontros podem ser feitos de forma virtual.

O futuro dos escritórios passa pelos coworkings

Por oferecerem toda a estrutura necessária para que uma empresa comande suas operações ser ter custos de construção e manutenção de um escritório, os coworkings devem crescer no País após a pandemia.

Em uma entrevista para o jornal Estado de Minas, na última semana, a CEO da BeerOrCoffee, startup que conecta pessoas e empresas a coworkings, Roberta Vasconcellos afirma que escritórios flexíveis representam 5% do mercado imobiliário comercial no mundo – de acordo com a consultoria JLL – e representarão 30% até 2025.

“Por que alugar uma laje, investir em obra e mobiliário, ter trabalho de gerenciar todo o processo e as facilidades do dia a dia, como internet, café, higiene e limpeza, se esse não é o foco da sua empresa? Em vez disso, pode-se pagar mensalmente para ter um espaço customizado, com todos os serviços, economizando recursos e tempo da equipe. Isso é justamente o modelo de escritório flexível, dos coworkings, cada vez mais uma realidade para profissionais autônomos e, mas mais do que nunca, para empresas”, afirma.  

Os coworkings são ainda opção para as organizações que desejam contratar funcionários de outras cidades ou ainda manter apenas parte da equipe em uma sede e parte em um coworking.  

“Migrar para espaços de escritórios compartilhados é uma estratégia que traz mais produtividade, eficiência operacional, economia e flexibilidade no dia a dia”, diz Roberta.

Após a pandemia onde você gostaria de continuar trabalhando? Como você vê o futuro dos escritórios no seu negócio?

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Proteja-se e foco no trabalho!

Até a semana que vem!

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Gustavo Cândido | Inteligência Digital – Consultoria em Estratégia e Marketing Digital

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